terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

WWE 2k25: we're SO fucking back


Pra alguns, é Lol.

Outros, são viciados em FIFA.

No meu caso, são os jogos da WWE da 2k.

Sério, eu devo ter alguns milhares de horas gastos jogando esses games.

Meu primeiro contato foi o wwe 2k15 pra ps3, comprado pq eu queria o ultimo jogo do tipo a ter no roster de personagens jogáveis Jeff Hardy e CM Punk. 

De lá pra cá, joguei todos até o 2020.

O 2019 foi a perfeição e eu sinceramente era incapaz de ver como evoluir o negócio.

Aí veio a edição do ano seguinte... e matérias e textos e vídeos já foram feitos sobre o retumbante fracasso que foi essa encarnação do jogo. A primeira sem a Yuke's, produtora de games de wrestling da WWE desde que o universo era jovem (sério, a parceria entre as duas empresas começa em 2000). Os responsáveis decidiram ser ambiciosos e mudar a jogabilidade (os controles permaneciam os mesmos desde 2012, se não me engano), tentando redirecionar a nova fase desses jogos, deixando de serem simuladores de wrestling para uma coisa com mentalidade mais arcade envolvendo combinação de botões, combos, etc.

Sério, foi um fiasco histórico. Não apenas pelos novos controles, mas por bugs e mais bugs. Sério, procurem no youtube alguns vídeos coletando todos os bugs do wwe 2k20. Mesmo o wwe 2k19 não era perfeito, com um ou outro bugzinho menor rolando aqui e ali, mas nada que quebrava o jogo inteiro como foi na versão seguinte.

Novamente, histórico. Não pelas razões certas.

Rolou pedido de desculpas oficial e um hiato maior para a produção de novas versões do jogo. Dois anos depois veio o 2k22, aparentemente mais polido e agora sim, jogável.

De lá pra cá, o jogo vem sofrendo mudanças, inclusive na jogabilidade que, pra agradar os fãs, tentou achar um meio termo entre os controles clássicos e os novos.

Final do ano passado tinha uma daquelas promoções absurdas na ps store e decidi pegar o wwe 2k24 pq o roster tava insano. Walter, Dragunov, Punk, Terry Funk, Dudley Boyz.

O modo creator do jogo, tava bem mais refinado, permitindo aos usuários customizarem seus jogadores, podendo replicar lutadores de outras promotions e criarem dream matches impossíveis.

Resultado: I'm back. Já acostumei com os novos controles e o resto é memória muscular dos anos e anos (e anos e anos) jogando as versões anteriores. Já terminei o modo Showcase, que coloca o jogador na posição de recriar alguns momentos clássicos das mais de 4 décadas do Wrestlemania, maior evento de wrestling da WWE (e do mundo).

Os modos career (onde criamos um wrestler do zero e seguimos em uma história com começo, meio e fim) são mega divertidos. E até o my faction (Uma espécie de mini game de cartas, coisa da qual sempre tive ranço) é divertidinho.

E aí, dia 28 passado, surgiram as primeiras notícias oficiais da versão desse ano. Primeiramente, underground matches.

Pra mim, uma das maiores graças do 2k24 é a presença de casket matches e ambulance matches (lutas que terminam quando você, respectivamente, encerra seu oponente em um caixão ou em uma ambulância. O nome é bem auto explicativo :-)...). Mas underground matches...okay... (lutas sem ringue, onde o objetivo é malhar o coleguinha na porrada até ele desmair ou desistir. Dá um ar mais realista pra coisa).

Além disso, o retorno de chain wrestling. Parece um detalhe bobo, mas existe um motivo pra chain wrestling (aquele momento em que os lutadores se enfiam em chaves de braço) existir nas lutas. Pros dois no ringue, é o momento de dar um descanso e respirar entre um power move e outro. E pra gente, assistindo, é pra dar uma pausa, um momento de calma no meio da tempestade.

Esse é um ponto em que eu sempre bato: o legal da arte é a diversidade de tons. Música, por exemplo, trabalha com múltiplas notas, que se alternam em diferentes tempos. Dissonância. E dessa bagunça ordenada, surge harmonia.

Mesma coisa no pro-wrestling. E mesma coisa no jogo. Chain wrestling confere certa densidade, agrega certo elemento de realidade nas partidas, tal qual os mini-games de disputa de socos (onde os dois lutadores alternam socos até um deles cair) ou mesmo certos detalhes puramente visuais, como o pin exausto, em que depois de um finisher, seu personagem cai sem forças e vc tem que guia-lo até o corpo do oponente pra tentar a vitória. Ou a forma como os personagens vão ficando mais suados e lentos conforme a partida avança. Novamente, detalhezinhos que vão conferindo gravitas pra quem tá jogando e eu fico feliz que os responsáveis pelo jogo tenham entendido a importância deles a ponto de colocarem eles no produto final (ou recuperarem de versões anteriores do joguinho).

Além de tudo isso, tem o detalhe das capas. Ser a pessoa na capa desses jogos sempre foi algo de muito prestígio entre os fãs. Randy Orton, Cm Punk, Stone Cold, John Cena (duas vezes), Brock Lesnar, Seth Rollins, AJ Styles, Rey Mysterio e Cody Rhodes já posaram pra capa de versões do jogo.

Em 2020, seria a hora de Roman Reigns aparecer na capa. Além disso, a primeira edição do jogo com uma mulher, onde ele dividiria a posição com THE MAN, Becky Lynch.

Infelizmente foi o que foi e nem essa alegria o coitado do líder do Roman Empire teve. Mas o tempo cura feridas. Muita água passou por essa ponte, Roman deixou de ser odiado pelo fandom pra ser o megastar que a WWE sempre quis que ele fosse. O sujeito foi detentor dos dois principais cinturões da promotion por mais de QUATRO ANOS. 


E agora, que parece que os games da 2k são "cool again" (algo que você pode dizer a respeito da própria WWE, inclusive), finalmente Roman pode ter seu momento ao sol e conquistar merecidamente sua posição na capa de uma edição deles.



Versões alternativas da capa ainda trazem o Undertaker, que também vai ter versão do Showcase focada em seus mais de 30 anos de carreira, além da faction liderada por Reigns e que tem sido o centro das histórias da WWE, a Bloodline, onde o Tribal Chief divide posição com seus "parceiros de crime" Solo Sikoa, Tama Tonga e Tanga Loa (os Guerrillas of Destiny), Jay e Jimmy Uso, o Samoan Werewolf Jacob Fatu, o Uce honorário Sami Zayn e, claro, o homem por trás das sombras e manager do time, Paul Heyman. 

O trailer do negócio tá lindo...


Se tiverem de fato adicionado novos elementos legais e aperfeiçoado alguns elementos da versão anterior, podemos estar diante da encarnação do game que vai ser a referência pros próximos anos da franquia. 
Fico aqui no aguardo. 
Falo mais conforme forem saindo novidades e, claro, quando finalmente colocar minhas patas ursídeas no jogo de fato.

#Too Sweet.

Biblioteca de Zines.


 

Acho que não vai ser surpresa pra ninguém a afirmação de que eu sempre vi esse blog como uma espécie de zine virtual. 

Quadrinhos são o centro que mantém tudo orbitando, mas eu nunca me acanhei de falar sobre tudo que eu gosto, sejam filmes, música, games ou demais temas. Ou mesmo quando eu quero meus momentos "querido diário".

Eu sou uma cria de revistas como a SET, Bizz, Neo Tokyo e, já adulto, a Rolling Stone. Queria ter tido mais contato com fanzines conforme crescia, mas morando em uma cidade do interior, isso ficava difícil.

Mas uma vez aqui em SP, aí o inferno é o limite. Em visitas à Ugra, minha comic shop favorita aqui de SP, minha área favorita é exatamente a de fanzines. Eu adoro a mentalidade anarco-punk de gente produzindo seus gibis, suas publicações de artigos, de poesias, etc., da forma mais crua e underground e "vai do jeito que der pra ir" o possível. 

Tem algo de muito legal na singeleza e na beleza crua desse tipo de publicação. 

Então, imaginem minha alegria quando descobri via bluesky que tem um novo site com o propósito de coletar fanzines em um grande acervo virtual e disponibiliza-los para leitura gratuita.

Não sei se é (imagino que não seja) a primeira iniciativa desse tipo na websfera brasileira, mas independente disso, é um trampo muito bem-vindo. O acervo ainda é relativamente pequeno, mas aí depende dos autores conhecerem a idéia e enviarem seus trabalhos para lá e é nesse ponto do negócio que esse relativamente humilde blog se insere.

Espero que o projeto engaje e consigamos, daqui a um tempo, ter zines de tudo que é canto do país por lá. 

Então, não se acanhem crianças. Pros produtores, enviem seus projetos pra biblioteca de zines. E pra gente, na função de leitores: espalhem a palavra!!!!

Em rumo a Laugh Tale

Finalmente aconteceu. Levou 20 anos, mas aconteceu. Estou em dia com One Piece. Mais de 1140 capítulos lidos. E que jornada. Preciso tirar u...